Um grande erro praticado até mesmo por quem é de dentro do Candomblé no geral a anos é a forma gramatical dessas duas entidades, visto que OMOLU (Obaluaê, Xapanã) é um Orixá e OMULÚ é um Exu (Senhor Omulu).
Resumo da história do Orixá Omolu.
Foi abandonado por Nanã Buruquê por causa de suas chagas em seu corpo à beira mar para que fosse levado pelas ondas. Foi quando um grande caranguejo o avistou e começou ataca-lo com suas pinças e piorou sua situação, Iemanjá com pena daquela situação saiu do mar e o acolheu em seus braços fazendo curativos com folhas de bananeira e alimentando-o com pipoca sem sal nem gordura até se recuperar. Então Iemanjá criou-o como se fosse seu filho. Omolu tinha o rosto muito deformado e a pele cheia de cicatrizes. Por isso, vivia sempre isolado, se escondendo de todos. Certo dia houve uma festa de que todos os Orixás participavam, mas Ogum percebeu que o irmão não tinha vindo dançar. Quando lhe disseram que ele tinha vergonha de seu aspecto, Ogum foi ao mato, colheu palha e fez uma capa com que Omolu se cobriu da cabeça aos pés, tendo então coragem de se aproximar dos outros. Mas ainda não dançava, pois todos tinham nojo de tocá-lo. Apenas Iansã teve coragem; quando dançaram, a ventania levantou a palha e todos viram um rapaz bonito e sadio; e Oxum ficou morrendo de inveja da irmã, que Omolu recompensou dividindo com ela o poder de controlar eguns (espíritos dos mortos).
Resumo da história do Exu OMULÚ
No culto nagô é chamado de Omúlu. Senhor Supremo dos cemitérios incumbido de zelar pelos mortos ali enterrados. Apresentando-se nos terreiros coberto por um lençol ou toalha branca, tendo que ser levantado por médium de muita firmeza. Comandando uma das mais poderosas Linhas da Quimbanda, a Linha das Almas. Senhor de um grande poder comparado apenas ao Maioral, “Seo Lúcifer”, Quando solicitado trabalha para minimizar o sofrimento dos filhos, recebendo obrigações presentes e solicitações no cruzeiro do cemitério, possuindo dois grandes colaboradores, Exu Caveira e Exu da Meia-Noite.